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Como surgiu a ideia da Movementor.

Neste texto vou explicar um pouco sobre a história da Movementor - Mentoria Educacional Focada em Resultados. Um pouco sobre a minha motivação, da minha história e dos meus sonhos, e como esses sonhos vão ajudar nossos mentorandos a alcançar lugares inimagináveis! Meu nome é Vinícius Cavalcante, 27 anos, sou estudante de Administração na Unisantos. Além disso venho trabalhando na modelagem da Movementor desde 2017. A minha história com a Movementor começou em maio de 2005. Na época eu estava na sexta série do ensino fundamental. Eu estudava em uma escola pública estadual, no município de Indaiatuba. A cidade é maravilhosa, já as minhas amizades na época, nem tanto. Sempre fui um bom aluno, e tirava notas azuis, porém, notas acima de 8 eram exceção. Por uma força do acaso, um tufão atingiu a cidade de Indaiatuba e a minha casa, onde eu morava com a minha mãe e mais dois irmãos, foi totalmente destruída.


Essa pequena tragédia forçou a nossa família a se mudar para o município de Piedade.


Por conta desta mudança repentina, eu fiquei aproximadamente 1 mês e meio sem ir para a escola. Isso somado à minha falta de conhecimentos já refletida nas minhas notas, fez com que eu tivesse muitas dificuldades de aprendizado para acompanhar a turma da nova escola.


Neste momento conheci uma das pessoas mais importantes para a minha recuperação na época, o Bleider! Esse foi um dos meus melhores amigos na infância e fundamental os meus argumentos sobre educação da Movementor.


Na época, por indicação do meu professor de matemática, o Rildo, eu procurei o Bleider para me ajudar com os exercícios de matemática.


Em sala de aula, estávamos aprendendo sobre a equação de primeiro grau, e eu não entendia uma palavra que o professor falava. Afinal, em Indaiatuba a última coisa que eu estudei foi "números negativos", e após um mês e meio sem estudar nada, não conseguia acompanhar as aulas.


Quando eu pedi ajuda para o Bleider, ele na hora se colocou à disposição para me ajudar, porém após algumas tentativas de me explicar o assunto ele percebeu que eu não tinha o que era necessário para compreender o assunto.


Ele sugeriu, então, que eu fosse até a casa dele para ele me ajudar com a matéria. Estranhamente, eu aceitei. Sejamos sinceros, se ele estivesse me chamando para jogar futebol, eu não pensaria duas vezes, mas poucas pessoas topam ir na casa de um amigo para estudar sem que seja em uma situação de trabalho em grupo, obrigatório e definido pelo professor, principalmente com 12 anos de idade.


Na casa do Bleider, ele me levou até um quarto de estudos. Lá haviam, uma mesa, diversos livros e alguns cadernos para usarmos como rascunho. Ele me mostrou o conteúdo no livro, orientou os itens que eu deveria ler e os exercícios para eu resolver. Durante a atividade algumas pequenas dúvidas surgiam e ele me orientava quando necessário, me fazia ler tudo novamente e ficar mais de uma hora tentado resolver o exercício. Era um verdadeiro mentor , mesmo sem saber!


Ele não me deixava, nem sequer ver a resposta no final do livro, pois assim eu teria que desenvolver a segurança em relação à resposta, assim como seria exigido nas provas.


Neste ritmo e com contínuas sessões de estudo na casa do Bleider eu comecei a recuperar as minhas notas e finalmente a entender os assuntos. Sinceramente, não tem nada parecido com a satisfação de entender sozinho determinados assuntos e superar os exercícios depois de horas travado no mesmo exercício!


O Bleider me mostrou esse caminho, que para ele era natural. Para você ter ideia, o Bleider sempre estava à frente das matérias que os professores passavam em sala de aula, ele nem precisava mostrar os exercícios e o professor de matemática fazia um acompanhamento exclusivo com ele.


Enquanto estudávamos equação, ele estudava inequação, e enquanto estudávamos equação de segundo grau, Bleider estudava limite e equação de terceiro grau. Lia livros como O Homem que calculava, do Malba Tahan e até mesmo um livro que falava sobre relacionamentos interpessoais. Quando estávamos na oitava série do ensino fundamental, Bleider propôs então que nós participássemos da Olimpíada Brasileira de Física. Imagina a minha cara para ele tentando explicar:


- Bleider, não sei se você percebeu, mas nós não temos aula de física. Como é que vamos fazer uma olimpíada de Física sendo que não temos aula de física.


Ele me explicou que as escolas particulares tinham essa matéria desde o ensino fundamental e que se estudássemos em sua casa poderíamos ter alguma chance.


No mesmo modelo de estudos, nos dedicamos para a olimpíada de Física.


Eu fui até a terceira fase e recebi uma medalha de menção honrosa, já o Bleider ficou em primeiro lugar, junto com alguns outros alunos de outras escolas.


Isso foi incrível! Eu percebi que não precisávamos de um professor em uma lousa nos mostrando o que estudar, mas nós mesmos podíamos nos organizar para aprender qualquer assunto, apenas com um livro e uma pequena orientação quando ficássemos travados em alguma assunto.


Essa é a primeira parte dessa história.


A segunda parte eu vou publicar no dia 01/10/2019.

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